Literatura

Festival reúne contadores de histórias do norte ao sul do Brasil

DE 17/03/2021 A 20/03/2021
Festival reúne contadores de histórias do norte ao sul do Brasil

Se existe um ofício inspirador e potente, este é o do contador de histórias. Afinal, é ele quem dá vida às palavras, às memórias e aos personagens dos contos, poemas, crônicas, parlendas e outros elementos da tradição oral. E para marcar o Dia Nacional do Contador de Histórias, celebrado em 20 de março, 19 profissionais de diferentes regiões do Brasil estarão reunidos no 1º Festival Nacional de Contadores de Histórias no Ciberespaço.

Contemplado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo), com recursos da Lei Aldir Blanc, o 1º Festival Nacional de Contadores de Histórias no Ciberespaço terá apresentações transmitidas pelas redes sociais, além de oficinas com conteúdos que desvendam as técnicas e os encantamentos do tema entre os dias 14 e 20 de março. Importante destacar que todos os espetáculos contarão com recursos de acessibilidade, como tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e audiodescrição.

A ideia do Festival partiu do contador de histórias de São Paulo, Ademir Apparicio Júnior, que acumula extenso currículo na área. Sobre a maratona cultural, destaca: “Será uma oportunidade de reunir virtualmente grandes nomes da contação de histórias de diferentes partes do Brasil e mostrar a riqueza e a pluralidade desse extenso território”, afirma.

Identidades partilhadas

Imagine mergulhar num Brasil carregado de sotaques, mistérios, sabores e aromas. Durante os sete dias de agenda, o internauta poderá conferir uma programação intensa que revisita as identidades regionais de maneira lúdica e poética.

Após o show de abertura “Palavra Tagarela”, sobre tradição oral e elementos do folclore com os artistas Poliana Savegnago, Allan George da Silva, Márcio Bah e Devanir Mille, o público poderá acompanhar 10 apresentações, que reune os contadores de histórias Aline Alencar e Auritha Tabajaras (região Nordeste), Joca Monteiro e Joana Chagas (região Norte), Ciro Ferreira e Rosilda Figueiredo (região Centro-oeste), Camila Genaro e Cia “Ih, Contei!” com Elton de Souza Pinheiro, Leandro Pedro da Silva e a fantoche Tifanny MeiaLoka (região Sudeste), Liz Ângela de Almeida e Lucélia Clarindo (região Sul), além de 10 oficinas.

Para encerrar essa agenda caprichada, os artistas Ademir Apparicio Júnior, Fabiana Massi, Andrés Felipe Giraldo e Cimara Gomes Ferreira Fróis apresentam “A História de Maria Dançarina ou A menina que desafiou o demo”.

“Nosso desejo é o de fomentar e difundir a arte da narração de histórias, criar um espaço de partilha e pesquisa entre artistas e público, compartilhar saberes a partir de oficinas gratuitas e manter viva a fogueira da nossa própria história a partir da contação, valorizando a nossa identidade regional, cultural e ancestral”, destaca.

Patrimônio imaterial

A arte de contar histórias é um “patrimônio cultural imaterial”, acentua Ademir. “Por meio das histórias relembramos nossas lendas, nossos antepassados, construímos futuro e presente. As histórias podem ser ferramentas para aprendizagens de diferentes áreas, como a geografia, a matemática, a ciência, a filosofia, e até mesmo para difusão da literatura. Os contos são capazes de nos transportar para outros espaços”, resume.

O idealizador aponta, ainda, a importância “singular” para a fruição e troca entre os contadores, o público e as histórias: “É uma oportunidade de fazer com que a promoção à leitura aconteça de maneira lúdica e potente, podendo assim aproximar o ouvinte e leitor ao fantástico universo das interpretações produzidas pelas linguagens da palavra, do corpo, da voz e de tantos outros elementos, que serão combustíveis para o faz de conta acontecer na sua plenitude”.

O Festival, com todo o encanto dessa arte, não poderia ocorrer em outra data. O seu encerramento em 20 de março marca a comemoração do Dia do Contador de Histórias, criado em 1991, na Suécia, com o principal objetivo reunir os contadores e promover a prática em todo mundo.

Confira a programação abaixo:

18/03 (qui) – 10h: Ê boi! A lenda do bumba meu boi.
Contadora: Cia. Forrobodó de Teatro (Aline Alencar)

18/03 (qui) – 14h: A onça pintada que nasceu no pescoço da kunhataim.
Contadora: Auritha Tabajara

19/03 (sex) – 10h: Atividade: A mulher que fazia chover
Contadora: Joana Chagas

19/03 (sex) – 14h: Histórias da Encantaria Amazônica
Contador: Joca Monteiro

20/03 (sab) – 14h Encerramento: “A história de Maria Dançarina ou A menina que desafiou o demo”
Com: Tem História na linh@! (Ademir Apparicio Júnior, Fabiana Massi, Andrés Felipe Giraldo e Cimara Gomes Ferreira Fróis)

Programação de Oficinas

17/03 (qua) – 19h: O brincante que mora em mim
Ministrante: Rosilda Figueiredo
Público Alvo: Contadores de Histórias, atores, professores, brincantes e interessados na arte da oralidade.

18/03 (qui) – 15h: A arte de contar histórias
Ministrante: Aline Alencar – Duração: 2h
Público Alvo: Contadores de Histórias, atores, estudantes de teatro, professores e interessados na arte de contar histórias.

18/03 (qui) – 19h: O Grafismo Indígena
Ministrante: Auritha Tabajaras – Duração: 2h
Público Alvo: Contadores de Histórias, atores, estudantes de teatro, professores e interessados na arte de contar histórias.

19/03 (sex) – 19h: A Interpretação para a Arte de Contar histórias
Ministrante: Joca Monteiro – Duração: 3h
Público principal: Contadores de histórias, professores e agentes de leitura (a partir de 12 anos)

Para acompanhar o festival, basta clicar nos links abaixo:

YouTube: bit.ly/festcontahistorias

Facebook: @festcontahistorias

Instagram: @festcontahistorias

 

fonte: Abc do Abc

A programação e informações descritas nesse post podem estar sujeitas a alterações por parte da produção do evento sem aviso prévio.


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